quarta-feira, 24 de junho de 2009


Crise X Oportunidade

Muitas são as pessoas que só de ouvir falar em crise já se apavoram, a pergunta que eu me faço é: “O que fazer para fugir da crise?”. Antes de responder a essa pergunta lembro-me de um ideograma chinês que mostra como eles tratam desta questão. O ideograma da crise é o mesmo da oportunidade. Curioso, não?! Trata-se de uma sabedoria chinesa milenar. Ela nos diz que é preciso se preparar para a crise, pois quando ela chegar você terá acesso a muitas oportunidades de compra ou até mesmo de investimento barato. Por mais escondidos que estejam.


Eu como venho a cada dia aprendendo mais sobre o mercado acionário percebi que as oportunidades vêm surgindo de onde menos se espera. Preços de ações como Petrobrás, Vale, Gerdau e outras mais se desvalorizaram mais de 50% do que valiam antes da crise. Quem aplicava na bolsa sem estratégia teve sua carteira de investimentos bastante reduzida. Se essa pessoa se apavorou com a palavra crise e vendeu seus papéis tomou um prejuízo enorme.

Agora, quem tinha um “Plano B” para situações de crise soube esperar a crise chegar no “fundo do poço” e fazer com que a crise se tornasse oportunidade através de pequenos investimentos gradativos ou mesmo tentando achar o fundo do poço para voltar a investir.

Note que se a bolsa de valores já é um negócio de risco, em momentos de crise é a melhor hora de entrar, pois os riscos são reduzidos. Nessa crise os papéis que se desvalorizaram 50% têm um risco 50% menor.


Outro exemplo que pude tirar de quando a crise virou oportunidade foi na questão do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O Governo para incentivar o consumo e assim nos tirar da recessão reduziu o IPI e em alguns casos deixou de cobrá-lo. Quem estava juntando dinheiro para, por exemplo, trocar de carro, reformar a casa ou comprar móveis e eletrodomésticos para sua residência teve (e ainda está tendo) ótimas oportunidades de compra.

Imóveis também tem sido outra oportunidade de compra tendo o incentivo do Governo na redução do imposto devido e oferecendo crédito para famílias de classe média e baixa.

Quando nosso presidente (Lula) falou em rede nacional que para sairmos dessa crise deveríamos comprar, ele foi muito superficial já que não é simplesmente comprar. Temos que comprar nos favorecendo de oportunidades de comprar barato para que possamos reinvestir o valor que foi economizado com a compra e alavancar assim as vendas do mercado interno e não comprometer nosso orçamento doméstico.

Respondendo à pergunta do início, para fugir da crise (melhor dizendo, para transformar a crise em oportunidade) devemos:

- estar em dia com nosso orçamento;

- ter um fundo de reserva para usar nos momentos apertados;

- ter discernimento para avaliar e fazer as mudanças necessárias para ter uma nova vida;

- estudar sempre para ficar por dentro das tendências e das novas formas de investimento e dar um melhor foco no que é necessário para sempre prosperar;

Lembre-se também que o risco não é para ser evitado, e sim, administrado.

Victor E. S. Andrade

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Gestão do Tempo


Um consultor, especialista em gestão do tempo, quis surpreender a Assistência numa conferência. Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga.
Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com Pedras do tamanho de um punho, e perguntou:
-"Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?"
Depois dos presentes fazerem suas conjecturas, começou a meter pedras até Que encheu o frasco. E aí perguntou:
-"Está cheio?"
Todos olharam para o frasco e assentiram que sim. Então ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha (pedrinhas pequenas, menores que a "brita").
Colocou parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o.
As pedrinhas penetraram pelos espaços deixados pelas pedras grandes.
O consultor sorriu com ironia e repetiu:
-"Está cheio?"
Desta vez os ouvintes duvidaram:
-"Talvez não.", responderam.
- "Muito bem!", disse ele, e pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos, deixados pelas pedras e pela gravilha.
-"Está cheio?", perguntou de novo.
-"Não!", exclamaram os presentes. Então o consultor pegou uma jarra com água e começou a derramar para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.
-"Bom, o que acabamos de demonstrar?", perguntou.
Um ouvinte, mais afoito, arriscou:
-"Que não importa o quão cheia está a nossa agenda; se quisermos, sempre conseguimos
fazer com que caibam mais compromissos."
-"Não!", concluiu o especialista, "o que esta lição nos ensina é que se não colocarem as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois...
E quais são as grandes pedras nas nossas vidas? A pessoa amada, nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde.

Lembrem-se: ponham-nos sempre primeiro. O resto encontrará o seu lugar!"
Autor Desconhecido

PS.: Está se perguntando por que eu botei este texto na categoria "Finanças"? Simples, porque tempo é dinheiro, hehehe

quarta-feira, 10 de junho de 2009


Viver X Existir


Muitos são os argumentos quando a gente toca na diferença entre viver e existir, basta pesquisar em qualquer site de busca para se obter centenas de textos a respeito. Esse texto que eu ouvi em um programa de rádio me inspirou a tocar neste assunto, e por isso, darei a minha versão.


Viver é antes de mais nada correr atrás de um sonho, por mais difícil que seja. Para se existir basta deixar a vida te levar e esperar chegar a sua vez. Eu, porém, mando no meu destino. Giro o globo e mudo o curso do meu caminho. Em alguns momentos viver e existir podem ser empregados com um mesmo sentido quando incluídas em um determinado contexto, mas há uma distância inquestionável ao captar a essência do que foi mencionado.


Nunca menospreze o significado que palavras tão sutilmente às vezes em um contexto se aproximam e em outro se distanciam, portanto quando alguém diz que viu, não necessariamente ela enxergou o que deveria, e vice-versa.


Viver é a capacidade de mudar o rumo das coisas sem por a culpa no destino ou dizer que foi desígnio de Deus. Você colhe aquilo o que planta, e as mudanças surgem partindo do nosso mundo interior para o mundo exterior, não basta viver em função de nós mesmos, temos que dividir com o próximo aquilo que recebemos de bom. Só assim estaremos dando uma nova conotação ao EXISTIR.


Viver intensamente é a melhor forma de combater a existência sem objetividade. Vive aquele que se sente parte integrante do universo. Vive quem faz de tudo para ver a alegria estampada no rosto do outro.

“Cogito, ergo sum!” ( Penso, logo existo), mas existir não me basta.


Existir é contemplar sem emoção os minutos que se repetem em idêntica monotonia.

Existir é estar de olhos abertos na escuridão, e não conseguir enxergar os contrastes em volta. Existir é lamentar-se por não ter nem ao menos tentado.

Viva sem ter vergonha de ser feliz, mas por favor, compartilhe sua felicidade com o mundo. Nós precisamos!


Aqueles que preferem somente existir perguntam: O que importa tais nomes, se, no final, por sobre todos nós cai a fatalidade da sentença bíblica: “És pó e em pó te tornarás?”

A meu ver você pode morrer e mesmo assim estar vivo na memória e no coração das pessoas que cruzaram sua vida deixando lembranças do que você vivenciou e superou.


A propósito, vou finalizando por aqui e deixo uma pergunta no ar. Existir sem ter feito algo de útil não seria sinônimo de não ter existido?


Victor E. S. Andrade.

segunda-feira, 1 de junho de 2009


Este texto, de autoria desconhecida, já foi postado inúmeras vezes na internet. Mas por ser muito bom e mais atual do que nunca, aqui vai mais uma vez:


Como Caçar Porcos Selvagens
(Autor desconhecido)

Havia um professor em um grande colégio com alunos estrangeiros de intercâmbio em sua turma. Um dia, enquanto a turma estava no laboratório, o professor notou um jovem africano do intercâmbio que continuamente coçava as costas e se esticava como se doessem. O professor perguntou ao jovem qual era o problema. O aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas pois tinha sido alvejado enquanto lutava contra os comunistas de seu país nativo onde estavam tentando derrubar seu governo e instalar um novo regime, um “outro mundo possível”.No meio da sua história ele olhou para o professor e fez uma estranha pergunta: “O senhor sabe como se capturam porcos selvagens?”O professor achou que se tratava de uma piada e esperava uma resposta engraçada. O jovem disse que não era piada. E contou:- “Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão. Os porcos vêm todos os dias comer o milho gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca mas só em um lado do lugar em que eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com a cerca, ele voltam a comer o milho e você coloca um outro lado da cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer. Você continua desse jeito até colocar os quatro lados da cerca em volta deles com uma porta no último lado. Os porcos que já se acostumaram ao milho fácil e as cercas começam a vir sozinhos pela entrada. Você então fecha a porteira e captura o grupo todo.”“Assim, rapidamente, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro da cerca, mas já foram pegos. Logo, voltam a comer o milho fácil e gratuito. Eles ficaram tão acostumados a ele que esqueceram como caçar na floresta por si próprios, e por isso aceitam a servidão.”O jovem então disse ao professor que era exatamente isso que ele via acontecer neste país. O governo ficava empurrando-os para onde queria e espalhando o milho gratuito na forma de programas de auxílio de renda, bolsas isso e aquilo, impostos variados, estatutos de “proteção”, cotas para estes e aqueles, subsídio para todo tipo de coisa, pagamentos para não plantar, programas de “bem-estar social”, medicina e medicamentos “gratuitos”, sempre e sempre novas leis, etc, tudo ao custo da perda contínua das liberdades, migalha a migalha. Devemos sempre lembrar que “Não existe esse negócio de almoço grátis” e também que “não é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria se você mesmo o fizesse”.