quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Primeiros Contatos com o Linux Debian Wheezy 7.4.0 Parte 7

Captura de telas (Screencast e screenshot)

Costumava usar no Windows XP o programa Camtasia para capturar telas de video aulas  de cursos que fazia online e os sites não disponibilizavam o conteúdo para download, também gravava pequenos tutoriais em video de minha própria autoria. Antes de migrar para o Gnu/Linux fiz a instalação do Windows 7 já que o XP não tem mais suporte e para meu azar no Windows 7 o Camtasia não tem o mesmo comportamento. na versão antiga do Windows eu capturava a tela com a compressão h.264 e o áudio no formato mp3lame e salvava automaticamente na extensão .avi, já nas versões a partir do Vista só se grava o áudio se salvar no formato .camrec, além disso, tem que esperar uns 15 minutos para o pc renderizar um vídeo de 40 minutos no formato .camrec e depois tive que baixar um outro programa para converter para .avi, ou seja, um trabalhão. 

Não fiquei satisfeito nem com as novas versões do Windows nem com o Camtasia, já que estou em processo de migração instalei em meus computadores de casa tanto o windows quanto o linux. O Windows 7 com Debian em um Desktop e o Windows 8 com Ubuntu em um Laptop. Foi então que a saga em busca de um programa de screencast começou. Um amigo citou 2 programas para eu testar no Linux, os programas foram RecordMyDesktop e Kazam. 

Meu problema com o RecordMyDesktop foi que o programa só grava no formato .ogg e de vez em quando dá umas congeladas na gravação após 10 minutos de gravação.

Com o Kazam eu tenho a opção de salvar em formato .avi e tranquilamente ele capturava a tela em fullscreen sem travar e também captava o áudio sem problema, porém quando eu precisava capturar video aulas prontas de sites não tem a necessidade de capturar a tela inteira, bastando selecionar somente a área de exibição do player, foi aí que o Kazam deixou a desejar. Quando selecionava a área de gravação e clicava na tecla enter para confirmar a área selecionada o programa fecha e aparece uma janela pedindo para reportar o problema para os desenvolvedores.

Foi então que pesquisando na central de programas do Ubuntu eu achei o programa VokoScreen 2.0 (serve para Ubuntu e Debian nativamente). Com ele eu resolvi todos os problemas anteriores e até o momento não tive outros. Já gravei vídeos no formato .avi sem precisar esperar renderizar, além disso ele tem a opção de salvar com a compressão x264 capturando 15 quadros por segundo e o áudio mp3lame deixando o arquivo com um tamanho satisfatório. Para se ter uma noção, um arquivo de 10 minutos fica com um tamanho de 70MB. 
#FicaaDica para quem estiver passando pela mesma dificuldade.
Abraços e até a próxima.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Primeiros Contatos com o Linux Debian Wheezy 7.4.0 Parte 6

Na maioria das vezes que baixo algo na internet para usar no Linux vem compactado. Sempre esqueço dos parâmetros a serem digitados para descompactação ou compactação.Segue abaixo os principais comandos para descompactação ou simplesmente extração de arquivos tarball.

zip:
descompactando:

unzip nomedoarquivo.zip
compactando:
zip nomedoarquivo.zip linux/* (compacta todo o conteúdo da pasta linux jogando para o arquivo .zip) ou zip nomedoarquivo.zip arquivo1 arquivo2

rar:
descompactando:

unrar x nomedoarquivo.rar 
compactando:
rar nome_do_arquivo.rar arquivo1 arquivo2 

tar:
descompactando:

tar -xvf nomedoarquivo.tar



Compactando:
tar -cvf arquivo.tar arquivo1 arquivo2


tar.gz ou tgz:
descompactando:
tar -xvzf nomedoarquivo.tar.gz  ou
tar -xvzf nomedoarquivo.tgz
compactando:
tar -cvzf arquivo.tar.gz arquivo1 arquivo2 ou tar -cvzf arquivo.tgz arquivo1 arquivo2


tar.bz2:
descompactando:
tar -xvjf nomedoarquivo.tar.bz2
compactando:
tar -cvjf nomedoarquivo.tar.bz2 arquivo1 arquivo2

tar.xz:
descompactando:
tar -xJf arquivo.tar.xz
compactando:
tar -cJf arquivo.tar.xz arquivo1 arquivo2


Para quem não conseguiu entender a dinâmica dos parâmetros do Tar segue a explicação:
Comando genérico:

tar -[parâmetros] arquivo.formato nome_arquivos_a_serem_armazenados

Onde os parâmetros:
  • c: usado para criar o arquivo;
  • x: usado para extrair o arquivo;
  • v: significa verbose, ou seja, mostra os ficheiros ou arquivos;
  • f: significa ficheiro ou arquivo;
  • j: usado para criar o arquivo tar com formato bz2;
  • x: usado para extrair os arquivos com o caminho completo ( usado no empacotador .rar apenas); 
  • z: usado para criar o arquivo tar com formato gz.

Alguns programas após extraídos trazem a surpresa de conter apenas o código fonte, para compilar e usar o programa precisamos utilizar alguns comandos. Primeiro de tudo entre no diretório dos arquivos extraídos e procure por algum arquivo help, leia-me, ajuda ou algum nome que possa conter as instruções de como configurar o programa. Caso exista siga as instruções normalmente, caso contrário procure por algum ficheiro com o nome configure, quando encontrar digite os comandos a seguir:
1) .configure
2) make
3) make install
 ps.: se encontrar o arquivo install, basta executá-l0
./install

Existem outros formatos de empacotadores de arquivos e parâmetros, por enquanto só tive contato com esses, caso eu encontre outros editarei e atualizarei esse post. Abraços. 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Primeiros Contatos com o Linux Debian Wheezy 7.4.0 Parte 5

          Hoje me deparei com um probleminha que me veio a aprender uma dica muito interessante. Notei que nativamente não dá para usar a tecla delete para apagar arquivos no Nautilus. Para isso deve-se usar a combinação de teclas Ctrl + Delete. Preferi simplificar e busquei saber se dava para alterar isso e usar como usava no Windows, foi aí que conheci o dconf Editor, uma espécie de regedit com uma interface mais amigável.

Primeiro vou deixar registrado como resolvi meu problema de configurar a exclusão de arquivos com a tecla delete, depois vou mostrar algumas dicas que achei interessantes sobre o dconf.

1) acessar o dconf na interface gráfica clicando em "Aplicativos/Sistema/dconf Editor".

2) Na coluna da esquerda clicar no símbolo que aparece seguindo o caminho  "org/gnome/Desktop/interface" e marque a caixa referente a opção can-change-accels (não feche ainda a janela do Dconf).

3) Abra o Nautillus clique com o botão esquerdo em algum arquivo que queira deletar, vá no menu Editar quando achar a opção Mover para a lixeira mova o mouse para cima (mas não clique) e aperte a tecla delete 2x no teclado.

4) Agora volte no Dconf, desmarque a caixa can-change-accels e pode fechá-la se não quiser alterar outra configuração. (lembre-se que qualquer alteração no DCONF é por sua conta e risco, mas caso se arrependa tem um botão no próprio Dconf que restaura as opções padrão do sistema (SET TO DEFAULT).

Algumas dicas interessantes que achei em alguns blogs sobre Dconf:

1) Para exibir ícones na área de trabalho:
    Navegue no lado esquerdo da janela pelo seguinte caminho, "org/gnome/desktop/background" e marque a caixa show-desktop-icons 

2) Para selecionar quais itens do sistema serão mostrados na área de trabalho:
    Navegue pelo caminho "org/gnome/nautillus/desktop" e escolha entre as opções "Computer, Network Services e Lixeira" é só marcar as caixas desejadas.

3) Para aumentar o tempo para o sistema hibernar:
     Siga pelo caminho "org/gnome/settings-daemon/plugins/power" no campo sleep_display-ac altere para o valor que achar melhor (em segundos). por exemplo, o valor padrão é 3600 (1h tem 3600 segundos) se quiser alterar para 3h digite 10800.

4) Para alterar o comportamento da tecla Power:
    Navegue até "org/gnome/settings-daemon/plugin/power" e modifique de acordo com sua preferência. (Desligar/ hibernar)

5) Para alterar a mensagem ao passar o mouse no ícone de indicativo de carga da bateria (dica para laptops):
     Marque no caminho "com/canonical/indicator/power" as opções show-percentage e show-time para mostrar o percentual da carga da bateria e o tempo de carga, ou marque só o que preferir.

Pesquisando dá para encontrar inúmeras outras dicas interessantes sobre o Dconf Editor. Por hoje é só.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Primeiros Contatos com o Linux Debian Wheezy 7.4.0 Parte 4

Nesta dica de hoje publicarei como resolvi uma dúvida que apareceu ontem a noite. Na verdade esta dica se encaixa perfeitamente na parte 2 desses primeiros contatos com o Linux, mas como estou publicando a personalização da minha distribuição na medida em que ocorrem alterações e soluções de problemas, vou postar como sendo parte 4.

Estava tentando assistir a uns vídeos com transmissão ao vivo e para meu desespero o meu navegador não estava reproduzindo. O meu problema foi que eu instalei o Firefox mas não atualizei o flash. Foi muito fácil resolver esse problema. Segue a receita de bolo (hehehe):

1) baixei a versão 11.2 no site da adobe get.adobe.com/br/flashplayer

2) copiei o arquivo baixado da pasta /home/Victor/Downloads para a pasta /usr/lib/mozilla/plugins que  é onde o firefox armazena os plugins com o seguinte comando no terminal com o root logado:

cp /home/victor/Downloads/install_flash_player_11_linux.i386.tar.gz

3) extrai o arquivo tar na pasta de plugins com o seguinte comando:

tar zxvf install_flash_player_11_linux.i386.tar.gz


Feito isso já consegui assistir às videoaulas sem problemas, como já estava com a mão na massa querendo assistir vídeos, instalei um player de áudio e vídeo que muita gente me recomendou, trata-se do VLC. Para isso executei o seguinte comando no terminal:

aptitude install vlc

Pronto, com o comando aptitude ele instalou o vlc e todas as suas dependências.

Por enquanto não estou com problemas e tudo está funcionando perfeitamente. Abraços e até a próxima parte.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Primeiros Contatos com o Linux Debian Wheezy 7.4.0 Parte 3

      Seguindo a ordem do curso que eu estou fazendo sobre linux (qualquer dia eu digo qual é o site do curso) andei estudando sobre o editor de texto vim, disponível na maioria das distribuições GNU/LINUX. Sobre esse editor o instrutor me deu a seguinte dica para melhorar o visual do editor e melhorar a convivência e ambientalização na programação:

 

Como não veio instalado nativamente no meu Debian, tive que instalar manualmente o Vim utilizando alguns comandos como usuário root:

aptitude update

Em seguida:

 aptitude install vim-full

Após isso, tudo estava funcionando ok. O próximo passo foi editar o arquivo de configuração do vim:  

vim /etc/vim/vimrc

Procurei a linha com a seguinte palavra (syntax on) e descomentei-a, desta forma:

"syntax on

Altere-a para:


syntax on
(tirando somente a " do início da palavra)

Outra dica foi ativar a numeração de linhas, boa dica para quem gosta de programar e achar rapidamente qual foi a linha de erro para correção. Basta acrescentar em qualquer parte do arquivo de configuração do vim a seguinte linha:


set nu

Se por um acaso o arquivo de configuração já tiver a linha anterior basta descomentar da mesma forma que descomentou a linha de ativação da sintaxe anteriormente.

E, para finalizar vamos mudar o esquema de cores para melhorar a visualização do texto em janelas de terminal com fundo escuro (default).

Basta acrescentar ou descomentar a linha abaixo.

De:

"set background=dark

Para:


set background=dark




Agora que concluimos com as dicas do editor Vim basta salvar as configurações do arquivo vimrc executando o seguinte comando no modo de comando, digite:

 :wq 

para salvar e sair do arquivo.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Primeiros Contatos com o Linux Debian Wheezy 7.4.0 Parte 2

    Neste post vou postar como resolvi mais uma necessidade que tive ao começar a usar o Linux. Ao instalar o Debian optei por instalar o ambiente de trabalho Gnome que vem no primeiro dvd da distribuição. Ao iniciar o ambiente de trabalho do Linux me deparei na guia de internet que não vinha por padrão instalado o Mozilla Firefox nem o Chrome, não gostei de usar o iceweasel que vem nativo no Gnome.
    Pesquisei na internet e achei uma dica interessante que funcionou no meu caso:

1º) Tive que desinstalar o Iceweasel usando o seguinte comando como root no terminal:

apt-get remove iceweasel

2º) Verifiquei que ainda havia o diretório /opt/firefox, então removi com o comando:

rm -rf /opt/firefox

3. Tudo ok, passei agora para a instalação do Firefox propriamente dito. Descompactei o arquivo que baixei do site do Mozilla Firefox e foi criado o diretório "firefox" da seguinte forma:

tar -jxvf firefox-31.0.tar.bz2

4. Movi o diretório descompactado "firefox" para o diretório /opt:

mv firefox /opt

5. Criei  um link simbólico no diretório /usr/lib para o arquivo executável:

ln -s /opt/firefox/firefox /usr/lib/firefox

6. Feito isso, tudo pronto agora. Para testar é só digitar no terminal:
firefox

Ou criar um atalho para o firefox na barra de tarefas, basta acessar o diretório /opt/firefox/ clicar com o botão esquerdo no script firefox e arrastar até a barra de tarefas no alto da tela. Depois é só clicar e navegar no Firefox normalmente, quando tiver atualização ele atualiza automaticamente.


Abraços e até a próxima parte de minhas experiências com o Linux.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Primeiros Contatos com o Linux Debian Wheezy 7.4.0 Parte 1

     Retornando às postagens no blog venho para deixar registrado meus primeiros contatos com o Linux. A versão escolhida para minha entrada no universo linux foi o Debian.
Instalei o sistema em meu laptop e durante a instalação tive problema em instalar a minha placa wifi. apareceu uma mensagem de erro dizendo que não conseguiu achar o arquivo de firmware rt73.bin portanto tive que conectar via cabo de rede para que a instalação buscasse os pacotes necessários mais atuais que existem no repositório.

      Após instalar o sistema tentei instalar o editor de texto vim e não consegui pois ele ficava pedindo que eu inserisse o cd, resolvi editando o arquivo sources.list localizado no diretório /etc/apt/sources.list com a senha de root.

Comentei a seguinte linha inserindo o símbolo #:

# deb cdrom:[Debian GNU/Linux 7.4.0 _Wheezy_ - Official i386 DVD Binary-1 20140208-12:26]/ wheezy contrib main

Após isso salvei o arquivo e instalei o editor de texto vim com o comando aptitude install vim.

Em seguida consegui resolver o problema com o driver da minha placa wifi da seguinte forma:
1) Adicionei a seguinte linha ao arquivo sources.list já mencionado acima:
   
       deb http://http.debian.net/debian/ wheezy main contrib non-free

2) Atualizei a lista de pacotes disponíveis e instalei o pacote do firmware ralink que estava faltando com o seguinte comando:
      
       apt-get update && apt-get install firmware-ralink

Feito isso os drivers já estão atualizados bastando apenas procurar a rede conectar e digitar a chave de segurança já que eu uso a criptografia wpa2.